Dicas de Proteção

12/08/2013 14:25

 

Detectando, prevenindo e combatendo os vírus.

 

Nada pode garantir a segurança total de um computador. Entretanto, você pode melhorar a segurança dele e diminuir a probabilidade de ser infectado.

Remover um vírus de um sistema sem a ajuda das ferramentas necessárias é uma tarefa complicada até mesmo para um profissional. Alguns vírus e outros programas maliciosos (incluindo os spywares) estão programados para re-infectar o computador mesmo depois de detectados e removidos.

Atualizar o computador periodicamente é uma ação preventiva contra os vírus. Além dessa opção, existem algumas empresas que fornecem ferramentas não gratuitas, que ajudam na detecção, prevenção e remoção permanente dos vírus.

 

Antivírus

 

Os antivírus são programas desenvolvidos por empresas de segurança, com o objetivo de detectar e eliminar vírus encontrados no computador. Os antivírus possuem uma base de dados contendo as assinaturas dos vírus de que podem eliminar. Desta forma, somente após a atualização de seu banco de dados, os vírus recém-descobertos podem ser detectados.

Alguns antivírus dispõem da tecnologia heurística, que é uma forma de detectar a ação de um vírus ainda desconhecido através de sua ação no sistema do usuário.

Hoje em dia os Antivírus podem ter "Proteção em Tempo Real" que detecta os códigos maliciosos desde que você inicie o computador até que o desligue. Esta tecnologia torna mais fácil de o utilizador ficar protegido.

 

Firewall Pessoal

 

Uma firewall (em português: Parede de fogo) é um dispositivo de uma rede de computadores que tem por objetivo aplicar uma política de segurança a um determinado ponto da rede. O firewall pode ser do tipo filtros de pacotes, proxy de aplicações, etc. Os firewalls são geralmente associados a redes TCP/IP.

Este dispositivo de segurança existe na forma de software e de hardware, a combinação de ambos é chamado tecnicamente de "appliance". A complexidade de instalação depende do tamanho da rede, da política de segurança, da quantidade de regras que controlam o fluxo de entrada e saída de informações e do grau de segurança desejado.

Os firewalls pessoais são programas desenvolvidos por empresas de software com o objetivo de evitar que o computador pessoal seja vítima de ataques maliciosos (ou os "Blended Threats" - códigos maliciosos que se espalham pela Internet sem que o utilizador do computador que infecta/está a infectar saiba) e os ataques de programas espiões. Falando da sua função relacionada com os vírus, este programa vigia as "portas" (as portas TCP/IP são os meios de comunicação, associado a um determinado aplicativo, que deixam trafegar a informação do computador para a rede), de maneira a impedir que os vírus ataquem num determinado protocolo. Assim, se instalar um firewall pessoal em seu computador, o usuário está protegido contra ataques de muitos vírus, evitando que eles tenham acesso ao seu computador e a seus arquivos! O firewall também protege de ataques de crackers (pessoas que pretendem invadir o seu sistema), porque ao vigiar o tráfego das portas dos protocolos, conseguem detectar tentativas de intrusões no seu sistema por um computador remoto.

 

Anti espiões (anti-spyware)

 

Um anti-spyware é um software indicado para eliminar os espiões (spywares), ou, quando pouco, detectá-los e, se possível, inativá-los, enviando-os a quarentena. Tal como os antivírus, necessitam ter sua base de dados atualizada constantemente.

Os anti-spyware costumam vigiar certas entradas no registro do Windows para detectar tentativas de infecção, mas eventualmente não conseguem identificar o que está tentando alterar o registro - podendo ser mesmo um spyware ou de fato um vírus.

Os Anti-spyware são programas cujo objetivo é tentar eliminar do sistema, através de uma varredura, spywares, adwares, keyloggers, trojans e outros malwares. As funções destes programas são semelhantes aos do antivírus, embora ele sempre deve ter cuidado para não confundi-los.

 

Como ter um computador seguro?

 

Algumas atitudes simples e preventivas, garantem sua segurança e privacidade, desde que seguidas à risca e constantemente. Para manter o seu computador seguro, livre de ameaças, é necessário:

  • Realizar periodicamente a atualização de seu sistema operacional. Se possível, configure para que esta atualização seja automática, desta forma você não corre o risco de esquecer.
  • Atualizar diariamente o seu programa antivírus, pois novas ameaças surgem a cada minuto.
  • Fazer periodicamente um escaneamento de toda a sua máquina, em busca de vírus, spyware, trojans ou qualquer outra ameaça, utilizando o seu programa antivírus.
  • Instalar em sua máquina um firewall, que garantirá a você maior segurança na navegação pela internet, permitindo somente o tráfego de dados permitidos.
  • Instalar em sua máquina um programa anti-spyware, que bloqueia os programas espiões.
  • O interessante é ter um único programa com todas estas funções: antivírus, anti-spyware e firewall, desta forma, você evita instalar em sua máquina programas que possam conflitar entre si.

Conheça os vírus de computador e suas características:

 

Vírus de Boot

 

Um dos primeiros tipos de vírus conhecido, o vírus de boot infecta a parte de inicialização do sistema operacional. Assim, ele é ativado quando o disco rígido é ligado e o Sistema Operacional é carregado.

 

Time Bomb

 

Os vírus do tipo "bomba-relógio" são programados para se ativarem em determinados momentos, definidos pelo seu criador. Uma vez infectando um determinado sistema, o vírus somente se tornará ativo e causará algum tipo de dano no dia ou momento previamente definido. Alguns vírus se tornaram famosos, como o "Sexta-Feira 13", "Michelangelo", "Eros" e o "1º de Abril (Conficker)".

 

Minhocas, worm ou vermes

 

Como o interesse de fazer um vírus é ele se espalhar da forma mais abrangente possível, os seus criadores por vezes, deixaram de lado o desejo de danificar o sistema dos usuários infectados e passaram a programar seus vírus de forma que apenas se repliquem, sem o objetivo de causar graves danos ao sistema. Desta forma, os seus autores visam a tornar suas criações mais conhecidas na Internet. Este tipo de vírus passou a ser chamada de verme ou worm. Eles estão mais aperfeiçoados, já há uma versão que ao atacar a máquina hospedeira, não só se replica, mas também se propaga pela INTERNET, pelos e-mails que estão registrados no cliente de e-mail, infectando as máquinas que abrirem aquele e-mail, reiniciando o ciclo.

Um Worm (verme, em português) é um programa auto replicante, semelhante a um vírus. Enquanto um vírus infecta um programa e necessita deste programa hospedeiro para se propagar, o Worm é um programa completo e não precisa de outro para se propagar.

Um worm pode ser projetado para tomar ações maliciosas após infestar um sistema, além de se autorreplicar, pode deletar arquivos em um sistema ou enviar documentos por e-mail.

A partir disso, o worm pode tornar o computador infectado vulnerável a outros ataques e provocar danos apenas com o tráfego de rede gerado pela sua reprodução – o Mydoom, por exemplo, causou uma lentidão gerada na rede de computadores mundial nos níveis mais alto de seu ataque.

 

Trojans ou cavalos de Tróia

 

Certos vírus trazem em seu bojo um código a parte, que permite a um estranho acessar o micro infectado ou coletar dados e enviá-los pela Internet para um desconhecido, sem notificar o usuário. Estes códigos são denominados de Trojans ou cavalos de Tróia. Apesar de popularmente costumar-se denominar “vírus” qualquer ataque à segurança do computador, de acordo com o CERT.br (2012, p. 113), o vírus e o cavalo de tróia são tipos distintos de código malicioso (malwares), sendo este o termo correto aplicável a qualquer software desenvolvido com a finalidade de causar dano ao computador. Inicialmente, os cavalos de Tróia permitiam que o micro infectado pudesse receber comandos externos, sem o conhecimento do usuário. Desta forma o invasor poderia ler, copiar, apagar e alterar dados do sistema. Atualmente os cavalos de Tróia agora procuram roubar dados confidenciais do usuário, como senhas bancárias.

Os vírus eram, no passado, os maiores responsáveis pela instalação dos cavalos de Tróia como parte de sua ação, pois eles não têm a capacidade de se replicar.

Atualmente, os cavalos de Tróia não mais chegam exclusivamente transportados por vírus, agora são instalados quando o usuário baixa um arquivo da internet e o executa. Prática eficaz devido à enorme quantidade de e-mails fraudulentos que chegam nas caixas postais dos usuários. Tais e-mails contém um endereço na Web para a vítima baixar o cavalo de Tróia, ao invés do arquivo que a mensagem diz ser. Esta prática se denomina phishing, expressão derivada do verbo to fish, "pescar" em inglês. Atualmente, a maioria dos cavalos de Tróia visam a sites bancários, "pescando" a senha digitada pelos usuários dos micros infectados.

Também os cavalos de tróia podem ser usados para levar o usuário para sites falsos, onde sem seu conhecimento, serão baixados trojans para fins criminosos, pois caso contrário as pessoas que não distinguissem o site original do falsificado seriam afetadas. Outra consequência é o computador tornar-se um zumbi e, sem que o usuário perceba, executar ações como enviar Spam, se auto enviar para infectar outros computadores e fazer ataques a servidores (normalmente um DDoS, um acrônimo em inglês para Distributed Denial of Service — em português, ataque distribuído de negação de serviço).

Ainda que apenas um micro de uma rede esteja infectado, este pode consumir quase toda a banda de conexão com a internet realizando essas ações mesmo que o computador esteja sem utilização, apenas ligado. O objetivo, muitas vezes é criar uma grande rede de computadores zumbis que, juntos, possam realizar um grande ataque a algum servidor que o autor do vírus deseja "derrubar" ou causar grande lentidão.

 

Hijackers

 

Hijackers são programas ou scripts que "sequestram" navegadores de Internet. Quando isso ocorre, o hijacker altera a página inicial do browser e impede o usuário de mudá-la, exibe propagandas em pop-ups ou janelas novas, instala barras de ferramentas no navegador e podem impedir acesso a determinados sites (como sites de software antivírus, por exemplo).

 

Estado Zombie

 

O estado zombie em um computador ocorre quando é infectado e está sendo controlado por terceiros. Podem usá-lo para disseminar, vírus, keyloggers, e procedimentos invasivos em geral. Usualmente esta situação ocorre pelo fato da máquina estar com seu Firewall e ou Sistema Operacional desatualizados. Segundo estudos na área, um computador que está na internet nessas condições tem quase 50% de chance de se tornar uma máquina zumbi, que dependendo de quem está controlando, quase sempre com fins criminosos, como acontece vez ou outra, quando crackers são presos por formar exércitos zombies para roubar dinheiro das contas correntes e extorquir.

 

Vírus de Macro

 

Os vírus de macro (ou macro vírus) vinculam suas macros a modelos de documentos gabaritos e a outros arquivos de modo que, quando um aplicativo carrega o arquivo e executa as instruções nele contidas, as primeiras instruções executadas serão as do vírus.

Vírus de macro são parecidos com outros vírus em vários aspectos: são códigos escritos para que, sob certas condições, este código se "reproduz", fazendo uma cópia dele mesmo. Como outros vírus, eles podem ser escritos para causar danos, apresentar uma mensagem ou fazer qualquer coisa que um programa possa fazer.

Resumindo, um vírus de macro infecta os arquivos do Microsoft Office (.doc - word, .xls - excel, .ppt - power point, .mdb - access.

 

SPLOG

 

Existem também o falso blog, ou splog, que nada é mais do que um blog em que na realidade só faz propaganda, isso é geralmente para ao avançar as vendas de algum produto, raramente faz algum mal, mas pode conter links que podem ser perigosos.

 

Keylogger

 

Keylogger (que significa registrador do teclado em inglês) é um programa de computador cuja finalidade é monitorar tudo o que é digitado. Muitas vezes esses programas são utilizados com objetivos ilícitos, através de spywares, "trojan horses", entre outros. Alguns casos de phishing, assim como outros tipos de fraudes virtuais, se baseiam no uso de algum tipo de Keylogger, instalado no computador sem o conhecimento da vítima, que captura dados sensíveis e os envia a um cracker, que posteriormente irá utilizá-los com finalidades fraudulentas.

Existem softwares apropriados para se defender deste tipo de ameaça. É sempre oportuno que todo computador conectado à internet esteja protegido por um software "Anti-Spyware", um "Firewall" e um "Antivírus". Os Keylogger na maioria das vezes se infiltram no computador da vítima através de e-mails e links falsos. Geralmente, a pessoa só nota que o Keylogger foi instalado depois que o cracker responsável pelo mesmo já tenha entrado no sistema através das senhas capturadas. Os Keylogger são programados de várias maneiras. Alguns são programados para salvar os logs (que podem ser arquivos .txt .HTML...) no próprio computador, esses são usados normalmente em empresas, por pais para verem o que seus filhos digitam no computador entre outros.

Existem Keyloggers que são programados para enviar os logs para o e-mail de uma pessoa; porém, esse tipo de Keylogger também é muito utilizado de maneira ilícita, devido a pessoas mal-intencionadas criarem seu servidor com seu e-mail e espalhar por spam ou enviar para outra pessoa na internet (normalmente junto com outro arquivo).

Há Keylogger produzidos apenas para fins ilícitos, o que acaba sendo muito perigoso para as pessoas que são infectadas devido a seu criador poder ser um script kiddie (normalmente chamado de Lammers), baixá-lo e configurá-lo com o intuito de roubar dados como senhas de jogos, MSN, e-mails e Orkut. A vítima, na verdade, poderá ser alvo de duas ou mais pessoas; devido a sua programação ser feita já para redirecionar ao e-mail do autor as informações capturadas.

Existem também os chamados keybank, que são Keylogger feitos especialmente para roubar senhas bancárias e de cartão.

 

Fonte: Lacking Faces